O deputado federal eleito, Abílio (PL) diz estranhar o fato de a Prefeitura de Cuiabá recorrer ao Tribunal de Justiça contra decisão que o “liberou” para disputar as eleições. Abílio questionou porque o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) usou a Procuradoria do Município para tentar “arrancar” seu mandato.
“Não consigo compreender o argumento deles, qual o objetivo do procurador do município entrar na ação ou participar da ação? Não consigo entender. Acho que deve ter sido a decepção que a esposa dele (Emanuel) teve nas urnas ou a decepção que o filho (Emanuelzinho) teve. Talvez por inveja, ciúme, sei lá”, disse Abílio, em entrevista à imprensa nessa terça-feira (11.10).
Toda vez que Emanuel Pinheiro bota o dedo é essa guerra
O ex-vereador de Cuiabá disputou as eleições 2022 sub-judice após o desembargador Márcio Vidal, do Tribunal de Justiça (TJMT), conceder efeito suspensivo a decisão proferida pela 4ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá e revogar uma liminar que suspendia sua cassação da Câmara Municipal de Cuiabá.
“Falam que vou perder meu mandato, mas é o procurador da Prefeitura de Cuiabá que entrou com o processo. Não consigo entender qual o interesse de Cuiabá com os gastos públicos, por usar um procurador para tentar arrancar meu processo”, criticou o deputado eleito.
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Sobre as conversas que indicam que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) estaria agindo em favor do presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, que seria beneficiado diretamente com a vaga, Abílio alertou que a situação se trata de uso da máquina pública para benefício partidário.
“Eu quero acreditar que não, porque se for usado a máquina da Prefeitura de Cuiabá para favorecer um colega partidário, isso é um absurdo, né! É uma informação que deve ser muito mais revista, imagina, um colega de partido usando a máquina da Prefeitura com o procurador da Prefeitura para tentar favorecer o colega do partido”, destacou.
Abílio também apontou como argumento, que Carlos Bezerra estaria “manchando” sua história política. “Quero acreditar que não tenha isso, porque se o Bezerra fizesse isso, seria muito ruim para imagem dele, para história dele e também é ruim para a Prefeitura de Cuiabá, porque quem paga o procurador é todos que pagam o imposto. Então, eu acho difícil que isso seja verdade”, encerrou Abílio ironizando: "nem vou me descabelar com isso".
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