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Fiocruz aponta que é importante “refutar a ideia de que a vacinação protege integralmente as pessoas de serem infectadas e transmitir o vírus"
Ao longo das próximas semanas os números de contaminados com Covid-19 irá aumentar, mesmo entre os grupos dos vacinados, como idosos, imunocomprometidos ou com comorbidades (diabetes, sobrepeso ou obesidade e problemas cardíacos), resultando em diversos casos graves que necessitarão cuidados intensivos. A informação consta do Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nessa sexta-feira (06.08).
De acordo com pesquisadores da Fiocruz, o elevado patamar de risco de transmissão do vírus pode ser agravado pela maior transmissibilidade da variante Delta, “em paralelo ao lento avanço da imunização entre os grupos mais jovens e mais expostos, combinado com maior circulação de pessoas pelo retorno das atividades de trabalho e da volta aulas”.
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Os pesquisadores apontam que é importante “refutar a ideia de que a vacinação protege integralmente as pessoas de serem infectadas e transmitir o vírus, o que pode se tornar um risco adicional com a nova variante de preocupação Delta”.
“A pandemia não acabou, sendo necessário combinar vacinação com uso de máscaras, reforçando tanto a necessidade de ampliar a acelerar a vacinação, como também recomendações e sugestões sobre a manutenção das medidas como o uso de máscaras e de distanciamento físico e social, em especial para os grupos com maior exposição e vulnerabilidade”, diz trecho do documento.
Eles ainda apontaram que a taxa de letalidade no Brasil em decorrência do coronavírus se encontra atualmente em torno de 2,8%, e “permanece alta em relação a outros países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem de suspeitos e seus contatos, bem como cuidados intensivos para doentes graves”.
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