Em novembro deste ano, o Distrito Federal, Mato Grosso e mais cinco Estados (ES, GO, MS, MG, TO) suspenderão vacinação contra a febre aftosa. O anúncio foi feito neste sábado (30.04), pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes e o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal.
Conforme o ministro, a suspensão faz parte do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, previstas no plano estratégico do programa nacional de erradicação e prevenção da febre aftosa (PNEFA). Ainda, conforme o ministro, para transição de status sanitário, os Estados e o Distrito Federal atenderam aos critérios definidos no Plano Estratégico, alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Ao todo, cerca de 113 milhões de bovinos e bubalinos deixarão de ser vacinados, correspondendo a quase 50% do rebanho total do país.
Para o reconhecimento como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, a OIE exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos Estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.
Atualmente, no Brasil, somente os Estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
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