O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em sua live semanal realizada na tarde dessa quinta-feira (13.03), orientou quanto ao risco de propagação do novo coronavírus durante o movimento marcado para ocorrer no próximo domingo (15) e, em razão disso, propôs adiá-lo.
Bolsonaro afirmou que, no momento, é necessário evitar aglomerações para que não haja uma explosão de pessoas infectadas já que, segundo ele, os hospitais não dariam conta de atender tanta gente. “Se o Governo não tomar nenhuma providência, sobe [o número de infectados] e, depois de um certo limite, não dá mais, o sistema não suporta e daí problemas acontecem”, disse.
Apesar do risco de aumentar o número de pessoas infectadas com o novo vírus, e após reiterar por diversas vezes que o ato do dia 15 não foi programado por ele, Bolsonaro demonstrou apoio ao movimento. “É um movimento espontâneo e popular. Todo mundo não quer estar junto com o povo? Não pode ser só durante as eleições, tem que ser durante o mandato todo. O povo quis, vão se manifestar contra ou a favor da gente. Não tenho problema nenhum”.
No entanto, segundo ele, há um grande risco de pessoas morrerem por outros motivos e então dizerem que a causa da morte foi o coronavírus e, por esse motivo, ele propôs o adiamento do ato. “Como presidente da República, eu tenho que tomar uma posição. [...] Se bem que o movimento não é meu, é espontâneo e popular. Então qual é uma das ideias? adiar, suspender… Daqui um ou dois meses se faz”.
Vale ressaltar que Bolsonaro utilizou máscara de proteção respiratória durante a transmissão ao vivo, isso porque um dos integrantes de sua comitiva presidencial em viagem aos Estado Unidos, o secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, ter resultado positivo em teste para o coronavírus.
Com isso, Jair Bolsonaro teve que se submeter a exames com o objetivo de verificar se ele foi infectado ou não pelo coronavírus durante sua viagem. O resultado foi divulgado na manhã desta sexta (13) e atestou negativo para o Covid-19.
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