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Senadores Wellington Fagundes (PL-MT), Jayme Campos (DEM-MT) e Carlos Fávaro (PSD-MT)
Foi lido no Senado Federal nessa terça-feira (13.04) o requerimento de criação da CPI da Covid-19, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Randolfe estipula que a comissão parlamentar de inquérito investigue ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia e o colapso da saúde no Estado do Amazonas no começo do ano.
Entretanto, sob orientação do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) decidiu anexar outro requerimento de criação de CPI, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), para investigar a aplicação de recursos federais por Estados e municípios no combate à pandemia, o que amplia o escopo do colegiado.
A CPI criada por Girão recebe o apoio dos senadores da base governista que articulam a criação da CPI ampliada, com a inclusão de prefeitos e governadores. Neste caso, a CPI recebe o apoio dos três senadores mato-grossenses. Assinaram a CPI criada por Girão, os senadores Wellington Fagundes (PL-MT), Jayme Campos (DEM-MT) e Carlos Fávaro (PSD-MT).
O senador Carlos Fávaro e Fagundes avaliam não ser o melhor momento para a instalação de uma CPI: “Mas já que existe uma decisão judicial a ser cumprida para a criação da CPI da Covid-19, defendo que essa Comissão Parlamentar de Inquérito tem que ser técnica e séria, sem espaço para a politicagem. Por isso, precisamos apurar todas as suspeitas de improbidade nas três esferas, federal, estadual e municipal”, declarou.
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A criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado Federal atende uma medida cautelar expedida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Barroso determinou que o presidente do Senado adote as providências necessárias à criação e instalação de comissão parlamentar de inquérito”.
Entretanto, o Senado aguarda a decisão do plenário do STF sobre manter ou não a CPI.
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