Durante reunião que aconteceu hoje (13.08) no Senado Federal, os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) dividiram opiniões quanto à prioridade de votação da proposta de reforma de previdência (PEC 6/2019). Alguns acreditam que a votação da reforma da previdência não é urgente e, por isso, não deveria ser colocada em prioridade.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) foi um dos que se mostraram contrários à urgência da votação, pois, segundo ele, os impactos na verbas públicas da reforma só aparecerão daqui a dez anos. Por conta disso, Alencar disse que só votaria a favor da reforma da previdência se antes for discutido o pacto federativo e outras pautas do interesse dos Estados e Municípios.
“A reforma da Previdência é reforma eletiva, é reforma para vigorar em dez anos. Não vai resolver de imediato o rombo nem das contas públicas do Governo Federal, muito menos dos Estados. É eletiva. Não é coisa que bota na sala e opera, e o cara sai andando. Não é urgência, não. A urgência para os Estados e para os municípios é o pacto federativo – defendeu o senador.
Durante a reunião ele ainda queixou-se a respeito da discriminação que os Estados, cujo os governantes são contrários à ideologia do Planalto, principalmente no Nordeste do país, vêm sofrendo para que seus pedidos de empréstimos sejam autorizados pelo governo federal.
Quanto à isso, o senador sugeriu que fosse implantado o Plano Mansur, que visa socorrer Estados e Municípios com grandes dívidas financeiras com a liberação de empréstimos liberados com apoio da União para que possam quitar suas dívidas. (Com Senado Federal)
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