A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, confirmou nesta quinta-feira (27.04) a primeira morte por dengue.
O caso é de uma mulher de 47 anos, que morava na região da Casa Verde, Cachoeirinha. Os sintomas da vítima deram início em 16 de janeiro e a mesma veio à óbito em 24 de janeiro, a vítima tinha comorbidades. O caso em questão estava sobre investigação epidemiológica e teve a confirmação nesta quinta-feira.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde relatou em nota, as mortes com suspeitas de dengue são investigadas detalhadamente, analisando vários aspectos e situações como: exames laboratoriais, avaliações e relatórios clínicos, aspectos epidemiológicos. Estes procedimentos seguem minuciosamente as orientações do Ministério da Saúde.
"Para todo óbito suspeito de dengue na capital, conforme diretrizes do Ministério da Saúde, é realizada a investigação detalhada de cada caso, considerando vários aspectos e situações, como: exames laboratoriais coletados e seus resultados, avaliações e relatórios clínicos, aspectos epidemiológicos e informação do atestado de óbito. Como parte do processo de investigação pode haver entrevista com familiares e demais envolvidos, por meio de visita domiciliar, realizada pela Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) da área de abrangência da residência. Após a avaliação de todas essas informações, o caso é discutido com equipe técnica de epidemiologistas da SMS e da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com o objetivo de esclarecer se a causa principal da morte foi de fato pela dengue ou se foi provocada por outras patologias ou condições clínicas do paciente", diz uma parte da nota.
Ainda conforme a nota, a Prefeitura de São Paulo investe continuamente no Programa Municipal de Combate à Dengue e demais Arboviroses. Neste ano foram realizadas aproximadamente 1.762.069 ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, e ao todo, foram 360.156 visitas de casa em casa. Além de também 15.484 vistorias a imóveis e pontos estratégicos, e 1.351.991 ações de bloqueios de criadouros e nebulizações.
Por isso, é necessário tomar medidas preventivas para evitar a reprodução do mosquito como, se desfazer de objetos que acumulam água parada, aplicar larvicidas, passar repelentes frequentemente, ter telas de proteção, entre outros.
Leia mais - Pesquisa indica aceitação de 76% das mães brasileiras para vacinação nas escolas
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).