O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) determinou o afastamento de doze deputados federais eleitos pelo Partido Social Liberal (PSL). A suspensão das funções parlamentares foi um pedido do presidente da sigla, Luciano Bivar. O ato da mesa diretora da Casa de Leis foi publicado nesta quarta-feira (04.03).
Os deputados punidos foram Aline Sleutjes, Bibo Nunes, Carlos Jordy, Caroline de Toni, Daniel Silveira, General Girão, Filipe Barros, Junio do Amaral, Hélio Lopes, Márcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo.
Também seriam penalizados os deputados Bia Kicis, Carla Zambelli, Alê Maia, Chris Tonietto e o atual líder do partido, Eduardo Bolsonaro. No entanto, suas funções parlamentares não foram afetadas devido à decisão liminar da 1ª Vara Cível de Brasília, que suspendeu as sanções aplicadas sobre eles.
Agora, após a determinação, a bancada do PSL na Câmara passa de 53 para 41 deputados. Com o número a menos, o partido não poderá apresentar alguns requerimentos e emendas aglutinativas nas votações em Plenário. Além disso, será reduzido ainda o número de destaques, ou seja, as tentativas de mudar o texto, que poderá apresentar em Plenário.
A bancada volta a aumentar assim que acabarem as punições impostas pelo partido.
De acordo com a Agência Câmara, a decisão de Maia é apenas uma formalidade do processo disciplinar imposta pela Executiva da agremiação, mas impacta o funcionamento da Casa como o direito de votar e ser votado nas reuniões internas, de ocupar cargos partidários, além da perda das prerrogativas junto à bancada e ao partido, do cargo e função que estejam exercendo em decorrência da representação e da proporcionalidade partidária.
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