O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu novamente o isolamento vertical, em que só pessoas doentes e idosos permaneçam em casa; ele ainda pediu que o restante da população volte a trabalhar. A declaração do chefe do Executivo ocorreu nesta quarta-feira (13.05), ao sair do Palácio da Alvorada.
“No meu entender, desde o começo devia ser o [isolamento] vertical. Cuidar das pessoas do grupo de risco e botar o povo para trabalhar. [...] O povo tem que voltar a trabalhar. Quem não quiser trabalhar, que fique em casa, porra. Ponto final”, disse.
Ainda, segundo o presidente, aqueles que permanecerem em casa, sem trabalhar, vão morrer de fome. “Até um urso quando hiberna tem um prazo para hibernar, ele fica lá uns três ou quatro meses e depois sai. Nós não podemos ficar hibernando em casa”, completou.
O presidente afirmou ainda que “o homem que está passando fome, perde a razão, quando chega em casa e vê um filho chorando de fome. Ele não pode fazer nada porque não tem como vender um churrasquinho de gato na praça. Vender um biscoito na praia. Ele se desespera, fica doido, briga em casa, briga com o vizinho... É uma pessoa que vai perdendo a razão, vamos esperar chegar a esse ponto para reagir?”, questionou, sob gritos e aplausos de apoiadores.
Até nessa terça-feira (12), foram registrados 177.589 casos de coronavírus em todo o Brasil, desses, 72.597 estão recuperados. Além disso, até ontem, 12.400 mortes foram provocadas pela doença no país.
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