O interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, afirmou nesta segunda-feira (16.01), em entrevista coletiva, que está sendo investigado a participação de “profissionais com conhecimento de táticas de combate” nos atos de vandalismo cometidos no dia 8 de janeiro contra os prédios públicos dos Três Poderes.
Segundo Cappelli, policiais militares que participaram das operações na Praça dos Três Poderes e que acabaram feridos, foram categóricos ao afirmarem presença de “homens de batalha com conhecimento do terreno, com conhecimento de táticas de combate” participaram dos atos.
“A presença de profissionais foi um depoimento que eu ouvi, de um sargento e de um outro oficial que estava no campo. O sargento inclusive ferido com vários pontos na cabeça. Ele declarou: secretário, nós não estávamos enfrentando apenas manifestantes. Existiam homens no campo de batalha com conhecimento do terreno, com conhecimento de táticas de combate, com características profissionais. Eram homens profissionais que estavam no meio dos manifestantes. Este depoimento para nós é muito valioso e estamos apurando”, declarou o interventor.
Ele explicou que as investigações devem apontar quem seriam esses profissionais, podendo ser policiais ou militares.
O interventor garantiu que as pessoas que participaram da depredação da Câmara dos Deputados e do Palácio do Planalto, eram pessoas que conheciam bem os prédios públicos, porém, evitou levantar qualquer suspeita.
“Há indícios, e as investigações estão apurando, que as pessoas que invadiram, tanto a Câmara como o Palácio do Planalto, tinham dos locais, conheciam a planta. Isso as investigações estão em curso para identificar essas pessoas”, disse.
Ainda segundo ele, os acampamentos de manifestantes em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília eram usados como uma espécie de “incubadora de planos contra a Democracia”.
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