A produtora de filmes D7 conseguiu penhorar R$ 2,6 milhões do Podemos, partido que o ex-juiz Sergio Moro integrava quando ainda era pré-candidato à Presidência da República. A decisão foi tomada pela juíza Flávia Poyares Miranda, da 28ª Vara Cível de São Paulo, e publicada na quarta-feira (20).
A penhora foi determinada em uma ação que a produtora move contra o Podemos para pelos serviços prestados na pré-campanha de Moro. O partido nega as dívidas e diz que vai recorrer da decisão.
O valor penhorado foi depositado em uma conta judicial, onde será administrado pela Justiça. O Podemos tem cinco dias para se manifestar sobre a decisão.
Entenda
Moro foi apresentado como pré-candidato ao Planalto no final de 2021, mas deixou a legenda em abril do ano passado. Ele se filiou ao União Brasil e foi eleito senador pelo Paraná. O Podemos não pagou mais as faturas, e a produtora entrou com a ação na Justiça paulista.
No início de julho, a D7 conseguiu uma ordem judicial de bloqueio das contas do Podemos para pagar a dívida, que seria de R$ 2,6 milhões. Mas quando os oficiais de Justiça foram executar a ordem, só encontrou R$ 6.287,25.
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