A Polícia Federal (PF) aceitou firmar um acordo de delação premiada com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O acordo ainda precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas a PF já aceitou o termo de intenção assinado pelo ex-ajudante de ordens.
Cid esteve nesta quarta-feira (06.09) no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para confirmar a delação. A audiência teve como objetivo atestar que a intenção do tenente-coronel em colaborar com as investigações ocorreu "por livre e espontânea vontade".
Cid é investigado por suspeitas de fraude em cartões de vacinação, venda irregular de presentes dados ao governo brasileiro e também em tramas para um possível golpe de estado no país. A investigação mais avançada é a que trata da venda de presentes recebidos por Bolsonaro durante sua passagem pela Presidência.
Investigadores identificaram que Cid, com participação do seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, vendeu dois relógios recebidos por Bolsonaro de outros chefes de estado, além de joias e outros itens de luxo.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).