Não houve aumento das taxas de incidência ou de mortalidade por covid-19 em nenhum Estado do país. A informação consta no Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicada nessa quinta-feira (08.07).
No documento os pesquisadores reafirmam tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. A análise compreende o período de 20 de junho a 3 de julho.
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Segundo o boletim, a queda da mortalidade e do número de infectados é resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu num primeiro momento os grupos muito expostos, como os profissionais de saúde, e mais vulneráveis, como os idosos e portadores de comorbidades, e já se amplia na população geral entre pessoas na faixa dos 40 anos.
Porém, segundo os pesquisadores mesmo com redução expressiva no número de casos, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda são muito altas em vários Estados.
“Taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves, que são em sua maioria casos graves de Covid-19, ainda são muito altas nos estados. De forma que continua sendo importante agir na vigilância epidemiológica e na vacinação para permitir redução sustentada”, diz trecho do boletim.
Os pesquisadores ainda reforçaram a manutenção de medidas de biossegurança. “No atual contexto continua sendo fundamental que se mantenham medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e cuidados com a higiene das mãos, pois a pandemia continua em curso. Ao mesmo tempo, a queda dos indicadores representa uma oportunidade para a adequação do sistema de saúde para a detecção oportuna de casos, seus contatos e a atenção a casos graves em hospitais. Além disso, há um enorme passivo assistencial deixado em segundo plano ao longo dos últimos meses. Sob o ponto de vista da organização do sistema e dos serviços de saúde, cabe o investimento imediato em estratégias para mitigar de forma eficiente os problemas gerados pelas necessidades de saúde e demandas reprimidas e que resultam neste passivo assistencial, bem como os desafios relacionados à Covid Longa”, diz outro trecho da publicação.
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