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Brasil Segunda-feira, 18 de Outubro de 2021, 09:43 - A | A

Segunda-feira, 18 de Outubro de 2021, 09h:43 - A | A

LEVANTAMENTO

Mulheres são as mais afetadas com falta de saneamento básico no Brasil

No Brasil, uma em cada quatro mulheres vive em residências sem água tratada ou sem coleta de esgoto

Lucione Nazareth/VGN

Reprodução

Comissão vota separação da cobrança dos serviços de água e esgoto

 Doenças de veiculação hídrica acometeram mais de 141 mil mulheres no país

 

 

 

As mulheres são as mais afetadas com falta de saneamento básico, segundo consta do estudo de Saneamento e Doenças de Veiculação Hídrica – ano base 2019, do Instituto Trata Brasil.

O estudo foi feito a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e o Datasus, portal do Ministério da Saúde que acompanha os registros de internações, óbitos e outras ocorrências relacionadas à saúde da população.

No documento cita que “uma em cada quatro mulheres brasileiras vive em residências sem água tratada ou sem coleta dos esgotos, expondo a própria saúde e a de familiares que habitam o mesmo local”.

Conforme o levantamento em 2019 as doenças de veiculação hídrica acometeram mais de 141 mil mulheres no país, quase 10 mil a mais do que o número de internações do gênero masculino. A diferença foi registrada em todas as cinco regiões do país.

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Segundo o estudo, a região que obteve os maiores índices foram o Nordeste que registrou 59.707 mil casos envolvendo mulheres e 54.041 de homens.  Na região Centro-Oeste, em que o Estado de Mato Grosso está inserido, foram registrados um total de 14.561 internações de mulheres por doenças à falta de saneamento básico, e de homens um total 13.177 mil.

Ainda segundo o documento, enquanto os indicadores de acesso à água potável, coleta e tratamento dos esgotos não avançarem no Brasil, as internações por doenças de veiculação hídrica poderão passar da casa dos 200 mil, com poucas perspectivas de diminuição.

“Hospitalizações devido à ausência do saneamento significam mais pessoas fora de postos de trabalhos, evasão escolar, desigualdade acentuada, baixa expectativa de vida e maior ocorrência de óbitos evitáveis. Portanto, a agenda do saneamento básico precisa ser acelerada com mais investimentos para que mais pessoas recebam os serviços quanto antes”, diz trecho do estudo.

 

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