A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou, em nota divulgada na noite de ontem (20.09), que não existe relação causal entre a morte de uma adolescente de 16 anos, no Estado de São Paulo, ocorrida no dia 2 de setembro, com a vacina da Pfizer contra a Covid-19.
“O relatório de investigação elaborado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo foi recebido pela agência na noite deste domingo, 19 de setembro, contendo detalhes de todo o processo de avaliação que concluiu não ser possível atribuir diretamente o óbito à vacinação”, diz nota da Anvisa.
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A adolescente da cidade São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, morreu sete dias depois de ter tomado vacina contra a covid-19. Porém, segundo Secretaria de Estado da Saúde, a morte foi atribuída ao diagnóstico de doença autoimune, denominada púrpura trombótica trombocitopênica (PTT), identificada com base no quadro clínico e em exames complementares.
"As análises técnicas indicam que não é a vacina a causa provável do óbito e sim à doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT)", diz nota da Secretaria de São Paulo.
A Anvisa informou que irá notificar o caso a Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliação e ressaltou que os benefícios da vacinação superam significativamente os potenciais riscos.
“Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, diz outro trecho da nota da Anvisa ao atestar os benefícios das vacinas.
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