Após acusações de Jair Bolsonaro (sem partido), o juiz Sérgio Moro negou, na tarde desta sexta-feira (24.04), que a permanência do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, tenha sido utilizada como “moeda de troca” para sua nomeação no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF”, declarou Moro.
A fala do juiz foi em resposta às declarações de Jair Bolsonaro, dizendo que o ex-ministro almejava por um cargo na Suprema Corte. Durante pronunciamento nesta tarde, Bolsonaro comentou a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça.
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Moro ainda declarou que, de fato, Valeixo estava cansado de atuar como chefe da PF, já que vinha sendo assediado por Bolsonaro desde agosto do ano passado para ser substituído. No entanto, o ex-juiz disse que, ao contrário do Bolsonaro anunciou, Valeixo não chegou a pedir exoneração nessa quinta (23).
O ex-ministro ainda voltou a afirmar que não assinou o decreto e sequer foi informado sobre a demissão de seu braço direito. O decreto de exoneração de Valeixo foi publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (24).
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