O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) criticou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta segunda-feira (18.11) em Plenário e pediu que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o demita. Para o parlamentar, o chefe da pasta do ensino é, na verdade, o “ministro da falta de educação”. As críticas são devido às respostas dadas por Weintraub aos seguidores que discordaram de suas publicações no Twitter, no último dia 15 de novembro.
“Veja bem, esse ministro da Educação Weintraub, tem dado mostras do que faz jus à expressão que criei para designá-lo o ministro da falta de educação”.
Kajuru citou três ocasiões em que o ministro foi desrespeitoso com seus seguidores. Weintraub chegou a envolver o pai e a mãe dos usuários que rebateram suas publicações e criticou, ainda, a aparência física de um outro.
“No feriado de proclamação da república weintraub aprontou mais uma da suas, desrespeitando o brasileiro que é patrão dele”
Em uma de suas publicações tratando a respeito de monarquia, uma seguidora respondeu dizendo que caso houvesse a volta da monarquia, Weintraub seria nomeado “bobo da corte”. Não contente com o que leu, o ministro rebateu dizendo que iria preferir cuidar dos estábulos, pois assim ficaria “mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe”.
Um outro usuário ironizou ter encontrado o “bom senso” do ministro na rua, dessa vez, em resposta, Weintraub disse para que esse seguidor fosse procurar por seu pai.
Ainda no dia 15 de novembro, um outro usuário pediu que o ministro parasse de “postar porcaria no Twitter” e fosse cuidar da educação, Weintraub então o comparou com uma “mistura de tatu com cobra”.
Kajuru aproveitou ainda, para criticar todo o setor do ensino, que segundo ele, “não evoluiu nada durante o Governo de Bolsonaro. “Se há um setor do governo Bolsonaro literalmente parado como um poste, esse segmento se chama educação, eu não vi nenhuma evolução. Nada”.
Ainda em Plenário, o parlamentar disse respeitar os “bons ministros” de Bolsonaro e citou nominalmente cinco deles: Luiz Henrique Mandetta; Paulo Guedes; Sérgio Moro; Tereza Cristina e Tarcísio de Freitas. No entanto, disse não concordar com a escolha do ministro da Educação, “a principal pasta do país”. Segundo ele, o presidente deveria demitir Abraham Weintraub e colocar “alguém que possa estar à altura do status e da competência que devem ser próprias de um ministro da educação”.
E acrescentou: “É triste ter que acompanhar o descalabro que ele representa no ministério mais importante do país que é o ministério da Educação. Esse cidadão chulo, polichinclo realmente faz inveja a Samuel Beckett, o escritor irlandês que no século passado criou o Teatro do Absurdo. O pior é que neste Teatro do Absurdo nós temos sidos os palhaços e eu não vou ser palhaço de um pessoa sem nenhuma sensibilidade e educação que agride quem não concorda com ele”.
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