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Brasil Domingo, 02 de Abril de 2023, 20:10 - A | A

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POLÍTICA

Ministro classifica como “esdrúxulo” crítica por ir em reunião à favela no Rio de Janeiro

Ministro classificou, ainda, as críticas como preconceito, associando às pessoas indefesas, como se fossem todos criminosos

Edina Araújo/VGN

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, na última terça-feira (28.03), classificou como “esdrúxulo” a crítica que recebeu por ir ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

“Eu digo que é esdrúxulo, porque todos os parlamentares do Rio De Janeiro já foram ao Complexo da Maré, se não foram deveriam ir. Esdrúxulo, porque todos os senhores e senhoras foram ao Complexo da Maré, sem exceção e eu também. Quando chega a campanha eleitoral, todo mundo lembra de ir às favelas e periferias, e ninguém pergunta se ali há crime organizado ou não. Mas, agora o que se verifica, é a tentativa vil, de criminalizar não o ministro da Justiça, criminalizar aquela população, e com isso, não posso concordar”, disse.

Flávio Dito classificou, ainda, as críticas como preconceitos, associando às pessoas indefesas, como se fossem todos criminosos, e afirmou que não são. “Isso é um preconceito contra as pessoas mais pobres do país, preconceito contra quem mora em bairro popular, e eu tenho a obrigação, como ministro da Justiça e Segurança Pública, de reagir contra este ataque a estas pessoas, cidadãos e cidadãs do nosso país”.

Ele disse que recebeu o convite e reiterou que irá aceitar os demais que receber. “Recebi o convite, e quero dizer que já recebi outros, e quero aproveitar esta Egrégia Câmara, para dizer que espero receber outros tantos, e a todos os convites similares que receber irei. Porque não é favor, é dever. E não sou traidor dos meus compromissos com nossa sociedade. Recebi o convite escrito, vi espantado porque eu havia sido convidado pelo Comando Vermelho. Ora, eu publiquei a foto da minha reunião, as pessoas ali estão, temos a seguinte situação. Temos a situação que é uma reunião pública, realizada a 15 metros da avenida Brasil e, previamente comunicada à Polícia Civil do Rio de Janeiro, a Polícia Militar do Rio de Janeiro, ao Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, e era uma reunião do Comando Vermelho?”, questionou.

“Considero, a esta altura, algo esdrúxulo, imaginar que fui me reunir com o Comando Vermelho e avisei a Polícia. É preciso seriedade no debate público. E aproveito para dizer que cometi um erro, e peço desculpas, em relação a este fato. Da próxima vez vou convidar os deputados estaduais e federais para ir comigo, porque não é todo mundo, que tem medo das comunidades mais pobres do Brasil, e tenho certeza que muitos irão me acompanhar, assim creio”.

O ministro enfatizou que “criminalizar os mais pobres é estimular a violência contra eles, é estimular a chacina, é estimular a morte, tiroteio, apenas pelo fato de ser mais pobres”.

Criminalizar os mais pobres é estimular a violência contra eles, é estimular a chacina, é estimular a morte, tiroteio, apenas pelo fato de ser mais pobres, destacou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino

Flávio Dino discorreu ainda sobre as mudanças na política de controle de armas do Governo federal. As ações adotadas no âmbito do Ministério de Justiça e Segurança Pública após os ataques ocorridos em 8 de janeiro e fez um balanço dos primeiros meses de atuação à frente do Ministério, citando prioridades e diretrizes para 2023.

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