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Diante do crescimento dos casos de covid-19 em todo o país impulsionada pela variante Ômicron, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que neste mês de janeiro e fevereiro o Governo Federal irá enviar aos Estados e municípios mais de 20 milhões de testes de antígeno contra a Covid-19 para serem usados no programa nacional de testagem a ser desenvolvido em todo o país.
Inicialmente o Governo distribuiu teste PCR-RT (resultado demora em média, em 3 dias, sendo feito em laboratório; e 24 horas quando o paciente está internado), mas pela demora em obter resposta da pessoa estar ou não infectado, o modelo de testagem se mostrou ineficaz. Diante disso, o Governo optou em testar por meio do teste de antígeno (através do cotonete no nariz), que é considerado indolor, e possui menor tempo de resultado, dentro de 1 a 2 horas após a aplicação do teste.
“Trabalhamos para reforçar a política de testagem. Neste mês de janeiro serão distribuídos 28 milhões de testes, sendo que 13 milhões até o dia 15. No mês de fevereiro nós já temos assegurados 7,8 milhões de testes. É necessário que os Estados e municípios se associem nesta questão da testagem porque na ponta quem testa são os municípios, não o Ministério da Saúde. Sem os mais de 5.570 secretários municipais de saúde não tem testagem e nem vacina. São eles que estão na ponta”, declarou o ministro.
Queiroga ainda cobrou dos governadores que apliquem todas as doses de vacinas enviadas pelo Ministério Saúde, e não estoque imunizantes, sendo que tal medida pode prejudicar o programa de vacinação.
“Já existe estoque de vacinas em alguns Estados e lugar de colocar vacina é no braço da população. Peço o apoio dos governadores, dos secretários estaduais de saúde que apliquem essas vacinas. Muito mais efetivo do que enviar ofício ao ministro da Saúde é na ponta fazer com que as políticas públicas de saúde tenham concretude”, finalizou o gestor.
Recentemente o Consórcio Conectar, associado à Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pediu ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a liberação da venda em farmácias de testes de Covid-19 para uso próprio, chamado de autoteste. No documento, a entidade argumento que caracterizou o autoteste como “uma das grandes estratégias para o enfrentamento da pandemia de Covid, já empregada com sucesso por alguns países”.
O consórcio também solicitou ao Ministério da Saúde o envio de mais testes para os municípios como forma de massificar a estratégia de diagnóstico da doença.
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