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Estudos apontam que abertura de escolas não produziu nenhum efeito nas contaminações de crianças
Apesar do receio de muitos pais e de educadores, a retomada das aulas presenciais pode não ser fator de risco para a propagação do novo coronavírus (covid-19). Essa é a avaliação da Secretaria de Política Econômica (SPE) vinculado ao Ministério da Economia sobre o reflexo da pandemia na Educação.
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De acordo com Boletim MacroFiscal, divulgado na última quarta-feira (17.03), estudo realizado em mais de 5 mil escolas dos Estados Unidos pela pesquisadora norte-americana, Emily Oster, mostra baixo nível de contaminação pelo vírus por parte de estudantes, professores e demais profissionais da Educação dentro do ambiente escolar.
“Em um estudo que acompanha 5.181 escolas, 4 milhões de estudantes e 1,3 milhão de professores e pessoal de apoio, a pesquisadora norte-americana Emily Oster vem relatando uma taxa de infecção nas escolas inferior a 0,5%”, sic boletim.
O documento aponta ainda, que outro estudo, realizado na Alemanha, afirma que abertura das escolas não produziu nenhum efeito nas contaminações de covid-19 no grupo de crianças.
“Em outro tipo de abordagem, Bismarck-Osten, Borusyak and Schönberg (2020) avaliam um experimento natural para um grupo de escolas alemãs, concluindo que: (1) o fechamento das escolas não produziu nenhum efeito nas contaminações de COVID19 no grupo de crianças; (2) o efeito nulo também foi registrado na abertura das escolas. Nesse ponto destaca-se que não há crescimento no contágio de crianças, tampouco um aumento na contaminação de adultos”, diz outro trecho, no qual encerra afirmando que o fechamento prolongado das escolas tem suscitado manifestação da Sociedade Brasileira de Pediatria.
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