O Ministério da Cidadania informou nessa terça-feira (05.01) que já efetuou o bloqueio do benefício do Bolsa Família direcionado as pessoas identificadas como doadores de recursos financeiros ou prestadores de serviços para campanhas eleitorais nas eleições do ano passado.
“Famílias que tenham como integrante um doador de recursos financeiros ou prestador de serviços para campanhas eleitorais já tiveram o bloqueio do Bolsa Família em janeiro”, diz Ministério em nota.
Além destas, famílias que tiveram integrantes identificados como candidatos eleitos nas eleições de 2020 também já tiveram o benefício cancelado e ficam impedidas de entrar no programa durante o período do mandato do candidato eleito.
“As famílias que tiveram candidatos a cargo eletivo com declaração à Justiça Eleitoral de patrimônio igual ou superior a R$ 300 mil foram bloqueadas do Bolsa Família neste mês e as gestões municipais terão que enviar parecer/relatório até maio de 2021 para evitar o cancelamento definitivo do benefício”, sic nota.
Porém, o Ministério afirmou que em caso de erro de dados aquelas famílias com renda per capita (por pessoa) mensal superior a dois salários mínimos no mês de dezembro (R$ 2.090) poderão atualizar os cadastros até dia 15 de janeiro para provar que estão em situação legal e pedir o desbloqueio do valor. Caso contrário, o pagamento será cancelado definitivamente.
“Já as famílias na mesma situação, mas com renda per capita mensal entre meio e dois salários mínimos, podem procurar os centros de atendimento do PBF e fazer a atualização cadastral até 14 de maio para que não ocorra o cancelamento do benefício”, informou a nota.
Importante destacar que na última segunda-feira (04.01) o Governo Federal publicou regras de cancelamento do pagamento do Bolsa Família para os beneficiários que tenham feito doações de campanha ou participado como candidatos nas eleições municipais de 2020.
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