A Campanha Nacional de Doação de Leite Humano, foi lançada nessa quinta-feira (18.05), pelo Ministério da Saúde, com meta para o ano de 2023 de ampliar as doações para que sejam atendidas cerca de 60% da demanda por leite humano, para bebês prematuros ou de baixo peso internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) que não podem ser amamentados por suas mães.
De acordo com a pasta, no ano de 2022, foram coletados 234 mil litros de leite, que alimentaram 222 mil recém-nascidos, no total aproximadamente 197 mil mulheres fizeram doações no período.
Vale lembrar, que nesta sexta-feira (19.05) é celebrado o Dia Nacional de Doação de Leite Humano. Deste modo, a campanha criada pelo Ministério da Saúde quer atrair mais doadoras.
Conforme o Ministério, o leite humano reduz em até 13% a mortalidade de crianças menores de 5 anos por causas evitáveis, e que é o melhor alimento para os recém-nascidos pois conta com a composição da proteção imunológica contra doenças infecciosas.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade destaca que a campanha é de toda a sociedade brasileira, e que o procedimento realizado na remoção do leite é extremamente seguro.
“Estamos mobilizando a população, gestores, profissionais de saúde e mulheres que amamentam sobre a importância de doar. Há postos de coletas e Bancos de Leite Humano em todos os Estados. É importante conhecer e divulgar aqueles que estão mais perto de você. Doar leite materno não envolve risco. É um procedimento seguro”, afirmou a ministra.
Para a doação do leite a pasta explica que, qualquer quantidade de leite pode ser doada, como por exemplo, o pote de 200ml, serve para a alimentação de dez bebês. Toda mulher que esteja amamentando pode ser doadora, mas é preciso estar saudável e não estar tomando medicação que interfira na amamentação.
Importante ressaltar, que os bancos de leite humano e postos de coleta disponibilizam procedimentos e distribuições de leite, e oferecem acolhimento e prestação de assistência a mulheres, crianças, e famílias na prática do aleitamento materno.
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