A secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde, publicou portaria incorporando os medicamentos Nivolumabe e Pembrolizumabe para o tratamento do melanoma avançado não-cirúrgico e metastático. A publicação consta no Diário Oficial da União (DOU).
“Incorporar a classe anti-PD1 (nivolumabe e pembrolizumabe) para o tratamento de primeira linha do melanoma avançado não-cirúrgico e metastático, conforme o modelo da assistência oncológica, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS”, diz trecho da publicação.
Sobre o Melanoma
Para compreender o melanoma, é importante primeiro entender a anatomia da pele, o maior órgão do corpo. A camada externa da pele, denominada epiderme, contém células que produzem a melanina, que são chamadas de melanócitos e são responsáveis pela cor da pele. Elevada exposição a raios ultravioleta (naturais ou artificiais), ter a pele clara, histórico familiar, muitas manchas iguais e aparentemente comuns e múltiplas alterações genéticas são associadas com a transformação dos melanócitos em células do melanoma.
O melanoma é quase sempre tratável quando diagnosticada no início, mas a doença avançada ou metastática é de difícil tratamento. Melanoma muitas vezes pode afetar órgãos distantes, a exemplo do cérebro, pulmões, ossos ou fígado, podendo causar sérios danos à saúde. Portanto, são necessárias opções de tratamento para pacientes que apresentam essas progressões da doença.
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