O Ministério da Educação (MEC) anunciou, na sexta-feira (15.09), a previsão de oferta de cerca de 60 mil vagas por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ainda este ano.
As vagas são remanescentes, ou seja, aqueles financiamentos que não foram contratados no processo seletivo regular. Os candidatos serão classificados conforme as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A convocação para a ocupação de vagas remanescentes do Fies foi suspensa em 2021, mas agora foi retomada.
Segundo o Ministério da Educação, os prazos de inscrição e todos os requisitos necessários para participar do processo seletivo serão divulgados até outubro, por meio de um edital.
Antes, as vagas eram preenchidas por ordem de inscrição. Agora, os inscritos serão selecionados de acordo com suas notas no Enem. As edições do exame serão consideradas a partir de 2010.
A pasta também anunciou que todas as instituições de ensino superior privadas poderão participar do próximo processo seletivo, independentemente de terem participado de edições anteriores do Fies, o que não era permitido nas seleções anteriores. Os prazos e critérios para a participação das instituições de ensino também serão divulgados em edital previsto para sair até o final de setembro.
Alexandre Fonseca, diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, havia antecipado a retomada do processo seletivo no seminário Diálogo sobre a reconstrução do Fies, promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes). De acordo com Fonseca, os financiamentos serão destinados a estudantes que estão matriculados em cursos de ensino superior em instituições privadas.
O MEC está trabalhando para melhorar o Fies. O objetivo é tornar o programa mais social. A pasta vai lançar um novo programa chamado Fies Social, que vai pagar 100% das mensalidades de escolas privadas de ensino superior.
Uma das principais razões para as alterações nas regras do Fies, conforme as gestões anteriores do MEC, é a alta taxa de inadimplência, ou seja, estudantes que contratam financiamentos e não conseguem honrar as dívidas.
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