O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, revelou nesta quarta-feira (15.04), durante coletiva, não aceitar a demissão do secretário Nacional de Vigilância em Saúde da Pasta, Wanderson de Oliveira. Ainda, segundo Mandetta, mesmo após ter pedido demissão nesta manhã, Wanderson continuará no cargo.
“Teve muito ruído por causa do Wanderson, por causa de toda essa ambiência. O Wanderson falou que já mandou lá para o setor dele falando que ia sair, aquilo virou uma… chegou lá para mim, eu já falei que não aceito. O Wanderson continua, está aqui. Acabou esse assunto. Nós vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do Ministério da Saúde”, afirmou.
De acordo com Mandetta, tanto ele, quanto Wanderson Oliveira e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, deixarão a Pasta juntos. "Estamos aqui, eu, o Wanderson e Gabbardo. E hoje não é diferente. Estamos aqui. Entramos no Ministério juntos, estamos no Ministério juntos e sairemos do Ministério juntos”.
A informação sobre a demissão de Wanderson foi divulgada na manhã de hoje, por meio de nota oficial, pelo próprio Ministério da Saúde.
A crise na Saúde teve início após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não só ignorar as recomendações da Pasta e, até mesmo, da Organização Mundial da Saúde (OMS), em relação às medidas de combate à proliferação do novo coronavírus, como também incentivar os brasileiros a fazerem o mesmo .
Em entrevista exibida no último domingo (12) pelo Fantástico, Mandetta chegou a afirmar que a população está confusa e não sabe se ouve o Ministério da Saúde ou Bolsonaro, que defende o fim do isolamento social.
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