Subiu para 22 o número de pessoas que estiveram na viagem aos Estados Unidos com Jair Bolsonaro (sem partido) e testaram positivo para o coronavírus. Os quatro casos mais recentes foram confirmados pelo próprio presidente da República nesta sexta-feira (20.03).
Entres eles está o ajudante de ordens do presidente, major Mauro César Barbosa Cid; o diretor adjunto do Departamento de Segurança do GSI, coronel Gustavo Suarez da Silva; o assessor especial da Presidência, Filipe Martins; bem como o chefe do cerimonial da Presidência, embaixador Carlos França.
Apesar de ter aumentando o número de pessoas próximas ao presidente que contraíram o Covid-19, ele afirmou à imprensa que continuará mantendo sua rotina de trabalho no Palácio do Planalto. Bolsonaro, que já realizou dois testes para o coronavírus e que, segundo ele, deram negativo, falou que possivelmente irá se submeter a mais um, já que tem contato com muitas pessoas.
“Eu estou bem. Fiz dois testes, talvez faça mais um, porque eu sou uma pessoa que tem contato com muita gente”, afirmou.
Em frente ao Palácio Alvorada, Bolsonaro ainda comentou a respeito da atual situação do país em meio à pandemia do coronavírus e do fato de estar sendo apontado, por muitos, como despreocupado em relação ao Covid-19.
“Eu não posso, como um chefe de Estado, sair gritando por aí: Vai morrer todo mundo, não tem jeito. Não podemos entrar nessa situação, no pânico. Piora a situação do Brasil. Eu tenho que falar a verdade e transmitir tranquilidade ao povo brasileiro”, se justificou.
Ele ainda aproveitou para criticar alguns governadores que, segundo ele, estão tomando “medidas extremas, que não competem a eles”. Em exemplificação, Bolsonaro citou o fechamento de aeroportos, rodovias, shoppings e feiras. “Se o comércio para, o pessoal não tem o que comer. Em alguns casos o vírus mata? sim. Mas muitas mortes terão sem comida e uma pessoa com a alimentação deficitária é mais propensa a pegar o vírus”.
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