O presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM), usou a tribuna nesta sexta-feira (18.12), para afirmar que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), mentiu e que se ele não consegue promover uma melhora do Bolsa Família ou uma expansão para esses milhões de brasileiros que ficarão sem nada a partir do dia 1º de janeiro, a responsabilidade é exclusiva dele [Bolsonaro].
De acordo com Maia, é muita coincidência a narrativa usada pelo presidente ontem (17), com as narrativas que os “bolsominions” usam há um ano para atingi-lo em relação às medidas provisórias que perdem validade na Casa de Leis. “É a mesma narrativa que eu deixei caducar a medida provisória do décimo terceiro do Bolsa Família. Isso não é de hoje”, disse ele.
O democrata frisou que isso vem de uma articulação conjunta para desqualificar e desmoralizar a imagem dos adversários do presidente da República.
Rodrigo ainda enfatizou que quem afirmou que Bolsonaro é mentiroso, foi o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, quando confirmou que de fato não há recursos para o 13º salário do Bolsa Família.
“Então eu acho que essas coisas para um país que com a dificuldades que estamos passando, com a dificuldade que vamos passar a partir do dia 1º de janeiro com o fim da PEC da guerra, e todos os partidos aqui votaram, do PSOL ao PSL, todos colaboraram e deram condições para o Governo governar nosso país, eu acho que a gente deveria estar mais preocupados em estar em uma mesa dialogando sobre o nosso futuro do que estar tentando transferir responsabilidades para ou outros”, declarou Maia.
O deputado ainda lembrou que quando se disputa uma eleição para ser presidente do Brasil, a pessoa assume a responsabilidade de dar o norte para o país, mas segundo ele [Maia], infelizmente não é o que tem acontecido nos quase últimos dois anos.
“Digo mais, se o presidente da República tivesse tido coragem, nós poderíamos estar discutindo sim o 13º salário do Bolsa Família aqui hoje e poderíamos também estar discutindo a expansão do auxílio emergencial”, concluiu o presidente da Câmara.
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