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Brasil Sexta-feira, 15 de Julho de 2022, 11:45 - A | A

Sexta-feira, 15 de Julho de 2022, 11h:45 - A | A

caso polêmico

Governo pede investigação de médicos que fizeram aborto legal em criança vítima de estupro

Menina de 11 anos estuprada fez aborto no mês passado por recomendação do Ministério Público

Lucione Nazareth/VGN

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos entrou pedido para apurar a conduta dos médicos responsáveis pelo procedimento de interrupção de gestação na menina de 11 anos impedida de fazer aborto após estupro em Santa Catarina. A informação foi divulgada pela TV Globo.

A criança descobriu a gestação quando tinha 22 semanas, foi impedida de realizar o procedimento e levada a um abrigo por meio de decisão da então juíza titular da Comarca de Tijucas (Santa Catarina), Joana Ribeiro Zimmer. O caso ganhou repercussão na após uma reportagem do Portal Catarinas e The Intercept.

Dias depois, o Hospital Universitário (HU) Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), comunicou ao Ministério Público Federal (MPF), que foi procurado pela paciente e sua representante legal e adotou as providências para a interrupção da gestação da menor.

“O hospital comunicou ao MPF, no prazo estabelecido, que foi procurado pela paciente e sua representante legal e adotou as providências para a interrupção da gestação da menor. Em relação aos demais termos da recomendação, serão avaliadas oportunamente quais as providências a serem adotadas pela procuradora da República titular do 7º Ofício da Cidadania”, diz trecho da nota divulgada pelo MPF.

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Segundo a TV Globo, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos pediu abertura de procedimento para investigar os médicos um dia depois da criança ter sido submetida ao aborto. Conforme a publicação, a pasta enviou em 23 de junho aos conselheiros tutelares de Santa Catarina um ofício lembrando que o órgão tem a atribuição de proteger a criança e todos os seus direitos humanos fundamentais, especialmente a vida desde a concepção.

Além disso, o ofício orientou os conselheiros a atuarem em relação ao vazamento das informações sobre a audiência judicial da criança, divulgada pelos sites, e sobre o estupro.

Ainda conforme a publicação, a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente pediu à Consultoria Jurídica do Ministério que atue no tema, porém, o setor pediu ao Ministério Público para "apurar a responsabilidade cível e criminal da equipe médica que realizou o procedimento de aborto na 29ª semana de gestação", assim como acionasse os conselhos Federal e Regional de Medicina, "a fim de apurar a conduta ética da equipe médica que realizou o procedimento de aborto".

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