Prefeitura Municipal de Dourados
Fiocruz aponta risco de contaminação pela nova variante Delta
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou que pessoas já vacinadas contra a Covid-19 (com duas doses) devem continuarem adotando medidas de prevenção em decorrência do elevado patamar de risco de transmissão da variante Delta, e que inclusive utilize máscaras até dentro de casa para evitar que idosos e pessoas comorbidades sejam contaminadas. O alerta consta no Boletim InfoGripe com dados da Semana Epidemiológica que compreende o período de 15 a 21 de agosto.
De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, embora as vacinas venham claramente contribuindo para a redução de casos graves, internações e óbitos no país, “o surgimento e crescimento da presença de novas variantes de preocupação, como a Delta, deve manter os serviços de vigilância em saúde em alerta, com amplo uso de testes, detecção de casos, isolamento e quarentena”.
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“As pessoas vacinadas certamente estão com uma proteção melhor em relação ao risco de evoluir para casos graves e hospitalizações do que pessoas ainda não vacinadas. Entretanto, é importante observar que nenhuma vacina é 100% eficaz para impedir ou bloquear a transmissão, de modo que pessoas vacinadas podem, além de se infectar, ainda que em menor proporção do que os não vacinados, e com risco bastante reduzido de evoluir para quadros mais graves, transmitir o vírus”, diz trecho do documento.
Conforme eles, enquanto a pandemia estiver em curso, além da necessidade de ampliar a acelerar a vacinação, é de grande importância para todos, mesmo os que tomaram vacinas, manter medidas como o uso de máscaras e de distanciamento físico, principalmente idosos, imunossuprimidos ou com comorbidades (diabetes, sobrepeso ou obesidade e problemas cardíacos).
“A sugestão de que pessoas vacinadas utilizem máscara se compartilham casas e ambientes com pessoas com elevado risco de evoluir para quadros graves de Covid-19, como idosos, imunossuprimidos e/ou com comorbidades (diabetes, sobrepeso ou obesidade e problemas cardíacos), bem como pessoas ainda não vacinadas”, diz outro trecho do boletim.
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