Fernando Zhiminaicela/Pixabay
"Covid-19, que deverá se manter como doença endêmica", alerta Fiocruz
Com a expansão da vacinação contra a Covid-19 o fim da pandemia deve ocorrer nos primeiros meses de 2022. A previsão é dos pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e consta no Boletim Extraordinária contra o coronavírus.
De acordo com eles, mais de 234 milhões de doses de vacinas já foram aplicadas, equivalente à imunização de 68,2% da população com a primeira dose e 41,6% com o esquema de vacinação completo.
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Porém, os pesquisadores afirmam que o momento exige cautela para se evitar reveses indesejáveis, e que o fim da pandemia não representará “o fim da convivência com a Covid-19, que deverá se manter como doença endêmica e passível de surtos mais localizados”.
“Neste sentido, medidas como o uso de máscaras, distanciamento físico e higiene constante das mãos continuarão sendo importantes, ainda por algum tempo, em ambientes fechados ou naqueles abertos com aglomeração. O passaporte vacinal tem estimulado uma maior adesão à vacinação e propicia proteção coletiva, constituindo-se em política pública a ser mais amplamente incorporada”, diz trecho do boletim.
Ainda, segundo os pesquisadores, é fundamental que a vacinação se expanda em países de baixa renda, onde os percentuais da população vacinada ainda são muito baixos. “O mundo não estará livre da Covid-19 enquanto ela for uma ameaça em algum lugar do planeta”, diz outro trecho do documento.
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