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Fiocruz defende implantação do “passaporte da vacina” contra Covid-19 por gestores públicos
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou que o elevado patamar de risco circulação da variante Delta em todo país em decorrência da vacinação, mas alertou para os riscos do contágio. Além disso, defendeu a implantação do “passaporte da vacina” contra Covid-19 por gestores públicos. As informações constam no Boletim InfoGripe com dados da Semana Epidemiológica que compreende o período de 12 a 18 de setembro.
Segundo os pesquisadores da Fiocruz, as expectativas negativas frente à circulação da variante Delta parecem não se cumprir, “o que se explica pela vacinação, que, mesmo não tendo ainda atingido os índices desejáveis, tem avançado de forma capilarizada, combinada ao elevado contingente de casos de Covid-19 na população”.
No boletim, eles apontaram que a vacinação precisa continuar sendo acelerada e ampliada entre adultos que não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal, além de idosos que requerem a terceira dose e adolescentes.
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Os pesquisadores apontaram que novas evidências científicas indicando a segurança e elevada eficácia da vacinação em crianças e que este grupo deve ser colocar na mira da expansão da vacinação.
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Além disso, afirmaram que o “passaporte da vacina” é uma política de proteção coletiva e estímulo à vacinação, e que eles são favoráveis à sua adoção.
“No mais, o uso adequado de máscara e o distanciamento físico, estratégias de efetividade demonstradas cientificamente, devem continuar sendo cultivadas, frente à perspectiva de se conviver com a Covid-19 como uma doença endêmica por um longo período”, diz trecho extraído do boletim.
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