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Ex-superintendente da PF, delagado Saraiva, comemora operação contra ministro do Meio Ambiente
“Salmo 96:12: Regozijem-se os campos e tudo o que neles há! Cantem de alegria todas as árvores da floresta.”, comemorou no Twitter, o ex-superintendente da Polícia Federal (PF), no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva, a Operação Akuanduba contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim.
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Ministro é alvo de operação que apura exportação ilegal de madeira; presidente do Ibama é afastado
A operação que investiga a exportação ilegal de madeira para Estados Unidos e Europa foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (19.05), pela Polícia Federal por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Na decisão, o ministro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ministro Ricardo Salles e o afastamento preventivo de Eduardo Bim da Presidência do Ibama. Além disso, Moraes ainda afastou outros novos servidores que estão ligados ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ibama.
O ministro, em sua decisão, ainda determinou a suspensão imediata da aplicação de um despacho 7036900/2020/GAB/IBAMA, emitido em fevereiro de 2020, que permitiu a exportação de produtos florestais sem a necessidade de emissão de autorizações de exportação.
“O STF determinou o afastamento preventivo de 10 agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança no IBAMA e no Ministério do Meio Ambiente e a suspensão imediata da aplicação do Despacho n. 7036900/2020/GAB/IBAMA”, diz trecho da nota enviada pela Polícia Federal.
Entenda o caso - Em 14 de abril, o então superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Saraiva, apresentou notícia-crime, alertando as autoridades que o ministro Ricardo Salles e o senador Telmário Mota (Pros-RR), de forma consciente e voluntária, e em unidade de desígnios, dificultavam a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais, assim como patrocinavam, direta, interesses privados (de madeireiros) e ilegítimos perante a administração pública, valendo-se de suas qualidades de funcionários públicos.
Apenas um dia após o ex-superintendente apresentar a queixa, a Polícia Federal divulgou nota confirmando a troca do superintendente da corporação no Amazonas.
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