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O protesto é contra retirada de pauta do projeto que trata sobre piso salarial e carga horária da categoria
Enfermeiros de todo o Brasil devem cruzar os braços no próximo dia 02 de junho. A paralisação nacional é em protesto a não votação do Projeto de Lei 2564/2020, no Senado Federal, e retirada de caráter de Urgência da proposta que trata do piso salarial nacional e da carga horária semanal da categoria.
“Torna público que a partir das 07 horas, do dia 02 de junho de 2021, iniciará greve nacional da enfermagem por prazo indeterminado, sendo garantida a escala mínima de trabalho conforme acordo com gestores dos estabelecimentos locais” cita carta da enfermagem Nacional.
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A adesão a paralisação, conforme orientação da Nacional, será parcial e se dará de forma individual, espontânea, livre e esclarecida, sem qualquer forma de pressão ou participação de entidades legalmente formadas.
“O objetivo da paralisação é mostrar ao povo brasileiro como a enfermagem é tratada por décadas e que as condições de trabalho só tem piorado, trazendo prejuízos também nos atendimentos de saúde, principalmente durante a pandemia da Covid-19” cita documento.
Sem a enfermagem o combate a Covid vira fiasco, o que é tragédia vira calamidade
Contudo, a carta esclarece que durante a paralisação deve ser mantidos na integridade os serviços em CTIs, nas alas Covid-19, nas Unidades de Pronto Atendimentos, nos Prontos-Socorros e blocos cirúrgicos para procedimentos de urgências e emergências. “Demais áreas manterão atendimentos em escalas mínimas visando não interromper ou prejudicar os serviços”, complementa.
Já em vídeo gravado, o diretor do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (SINPEN), enfermeiro Dejamir Soares, conclama todos os profissionais da área a participarem do ato. “Esperávamos que nosso projeto fosse colocado em votação, mas o presidente do Senado disse que nosso projeto de lei não é importante, nós bem sabemos o quanto é importante para nos sermos mais bem remunerados. Nós sabemos da importância das 30 horas da categoria, que é massacrada nessas jornadas de trabalho, precisamos nos unir, precisamos mostrar a toda sociedade que sem a enfermagem o combate a Covid vira fiasco, o que é tragédia vira calamidade, nós sabemos trabalhar temos força para trabalhar e precisamos nos unir neste momento”.
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