O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) em entrevista à imprensa nesta terça-feira (03.11) afirmou que irá à Brasília para tentar viabilizar um projeto de lei para evitar cobrança de multa de mais de R$ 500 milhões ao Estado por não cumprir teto de gasto na gestão Pedro Taques, em 2018.
Ele explica que discutirá uma solução em conjunto com outros governadores e com os presidentes da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
“Hoje em Brasília vamos tratar de vários assuntos, mas o principal deles é conversar com o presidente Rodrigo Maia com alguns governadores também sobre a questão do teto de gastos. Em 2018 o Estado não cumpriu, não cumprindo sujeita o Estado de Mato Grosso uma dívida de mais de R$ 500 milhões, se não houver uma aprovação de uma lei no Congresso Nacional, Mato Grosso começa em janeiro a pagar essa multa para União”, disse o governador.
Mendes classificou como injusta à cobrança, que começa a partir de janeiro de 2021, já que sua gestão cumpriu regras atuais do teto de gastos em 2019.
“Lá é claro, não cumprindo teto de gasto todo benefício fiscal com renegociação da dívida tem que ser devolvido para União. Isso dá mais de R$ 500 milhões. Então, é lamentável, estamos lá tentando construir junto com alguns outros governadores uma solução para esse problema para não penalizar nosso Estado já que em 2019 nós cumprimos”, disse.
Também será tratado em Brasília como será a aquisição e distribuição da vacina contra a Covid-19: “Eu devo falar não com o ministro, mas com seus principais assessores para saber os andamentos, existe muita polêmica em torno desse assunto, tenho procurado não entrar nelas, eu acho que a vacina é um avanço da ciência (...). Então essa pandemia, a ciência está produzindo vacina ao redor do planeta, eu acredito que é um caminho seguro para que nós possamos vencer, mas essa etapa do combate à pandemia”, encerrou.
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