O Ministério da Justiça e Segurança Pública mudou nesta quarta-feira (16.03) a classificação indicativa do filme “Como se tornar o pior da escola”, como não recomendada para menores de 18 anos.
O filme de Gentili, com participação de Fábio Porchat, foi acusado de fazer apologia à pedofilia. Embora tenha sido lançado em 2017, a alteração só foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta (16), após críticas de políticos ligados à ala bolsonarista.
Em Mato Grosso, o filme foi criticado pelo senador da República, Wellington Fagundes (PL) e pela deputada Janaina Riva (MDB). O filme de Danilo Gentilli na Netflix foi acusado de pedofilia. Wellington Fagundes definiu a cena do filme como “enojante” em uma postagem no Twitter. Contudo, as críticas, tornaram o filme “Como se tornar o pior da escola” como um dos mais procurados e atualmente se encontra em alta na Netflix.
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Consta da publicação, que o Ministério da Justiça por meio da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), determina que o filme passa ter indicação de conteúdo com tendências de coação sexual ou estupro, ato de pedofilia, e situação sexual complexa. O despacho ainda determina que, em caso de exibição em TV aberta, a obra seja transmitida após 23h.
Ainda conforme o Ministério da Justiça, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) também instaurou processo administrativo cautelar que determina a suspensão imediata da disponibilização, exibição e oferta do filme em plataformas digitais como Netflix, Globo Comunicação (Telecine e Globoplay), Google Brasil (Youtube), Apple Computer Brasil e Amazon do Brasil.
Caso a determinação não seja cumprida, os sistemas de streaming podem pagar multa de R$ 50 mil a partir do quinto dia de ser notificada da decisão e, posteriormente, podem sofrer sanções administrativas e penais.
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