O nome da desembargadora Simone Schreiber, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, passou a ser o nome mais cogitado para ocupar a vaga da ministra Rosa Weber, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, que vai se aposentar em outubro. A informação é da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo.
No entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem aumentado a pressão para a indicação de um nome feminino para a Corte. Atualmente, o plenário do tribunal tem apenas duas mulheres.
Simone Schreiber não tem proximidade com grupos políticos e é autora do livro “A Publicidade Opressiva de Julgamentos Criminais”, a obra já foi citada por outros ministros do STF. A tese de doutorado da desembargadora discute como a publicização dos julgamentos e a repercussão na mídia pode interferir nos processos. Segundo a colunista da BandNews FM, o nome é bem avaliado internamente pelos demais ministros.
Outros nomes femininos com força para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal são da advogada e jurista Caroline Proner e da criminalista Dora Cavalcanti.
Antes de outubro, em maio, o ministro Ricardo Lewandowski deixa o Supremo ao completar 75 anos, idade limite para ocupar o posto. Não há uma definição se o nome feminino será na vaga do ministro ou mesmo de Rosa Weber.
Nos dois primeiros mandatos, o presidente Lula criou alguns critérios para a escolha dos ministros do STF, mas depois que foi preso e com as indicações do ex-presidente Jair Bolsonaro, as escolhas atuais geram expectativa, segundo a jornalista Mônica Bergamo.
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