O deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS), soltou o verbo na sessão desta sexta-feira (10.03) da Câmara dos Deputados, ao votar os destaques à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, a PEC Emergencial. O texto foi aprovado nessa terça (9), em primeiro turno, por 366 votos a 118 e duas abstenções.
Contudo, em segunda votação os deputados votam a maior parte dos destaques, que foram apresentados pelos deputados que pretendem diminuir as restrições fiscais impostas e retirar o limite de R$ 44 bilhões para pagar o auxílio
Pombeo, que defende um auxílio emergencial no valor de R$ 600, chamou a PEC de autoria do Governo Federal, de presente de grego: “Um pacote bonito, mas por dentro só tem maldade”
“Quero falar da PEC da maldade, que não passa de arrocho fiscal dos mais duros, um presente de grego, tu olha por fora é bonito, é aparente, mas quando tu abre o pacote do presente, tu vais ver que só tem maldade lá dentro: é achatamento do salário, é congelamento do salário, a perspectiva do crescimento do servidor público. Enfim, a pretexto de dar míseros R$ 250, para as pessoas que precisam, que merecem, estão aí humilhadas e passando fome, a pretexto disso, estão tirando direitos dos trabalhadores”, discursou o parlamentar.
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O deputado pediu à população que não culpe o prefeito quando não puder dar ao servidor municipal salário digno, reajuste e promoção: “Não culpe seu prefeito, olhe qual é o deputado que votou a favor dessa PEC, estes são os verdadeiros culpados. (...). Não adianta culpar os governadores, eles (deputados) foram os responsáveis, botaram o dedo e tiraram o teu salário”, alertou o parlamentar.
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