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Brasil Sexta-feira, 01 de Outubro de 2021, 11:20 - A | A

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BOLETIM EXTRAORDINÁRIO

Covid-19: Fiocruz alerta que número de mortes de idosos volta a crescer; 79% na última semana

Número de internações de idosos com Covid também teve crescimento

Lucione Nazareth/VGN

Reprodução

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 Número de internações de idosos com Covid também teve crescimento 

 

 

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu alerta para aumento no número de internações e de óbitos de pessoas acima de 60 anos em decorrência da Covid-19. As informações constam no Boletim InfoGripe com dados da Semana Epidemiológica que compreende o período de 15 a 25 de setembro.

De acordo com os pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz, houve uma redução nos números absolutos de internações nas últimas semanas que representou uma queda de 27,7%, e no número de óbitos em 42,6%.

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Eles apontam que o atual cenário mostra que a população vem sendo beneficiada de forma mais homogênea com a vacinação, contudo, o grupo de idosos vem se consolidando como o mais representativo entre os casos graves e fatais: 57% das internações e 79% dos óbitos ocorreram nessa faixa. “Novamente, pela primeira vez desde o início da vacinação entre adultos, todos os indicadores (internações, internações em UTI e óbitos) passam a ter a média e a mediana acima de 60 anos”, diz relatório.

No documento cita que entre 12 a 25 de setembro, foram registrados uma média de 16.100 casos e 520 óbitos, e que esses níveis ainda são altos e geram preocupação, diante da oscilação dos níveis de positividade dos testes.

“A taxa de positividade dos testes também sofreu grandes oscilações, o que pode indicar a manutenção de patamares altos de transmissão do vírus da Covid-19. A redução da mortalidade, com pouca diminuição da incidência, pode ser resultado das campanhas de vacinação, que seguramente reduzem os riscos de agravamento da doença, mas não impedem completamente a transmissão do vírus Sars-CoV-2. Alguns desses casos notificados podem resultar em quadros graves da doença, que necessitarão de cuidados intensivos”, diz outro trecho do relatório.

Ainda segundo os pesquisadores, a taxa de letalidade se encontra atualmente em torno de 2,5% e permanece alta em relação a outros países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem de suspeitos e seus contatos, bem como cuidados intensivos para doentes graves.

 

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