15 de Novembro de 2024
15 de Novembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Brasil Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2023, 07:28 - A | A

Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2023, 07h:28 - A | A

INADIMPLÊNCIA

Correção de tabela do IR e programa para renegociar dívidas já estão com Lula, diz Haddad

O Desenrola deve oferecer condições facilitadas para que pessoas renegociem dívidas até um certo limite, a ser definido pelo governo federal.

Folhapress/ Lucas Marchesini e Catia Seabra

O governo federal deve apresentar depois do carnaval um programa para renegociação de dívidas chamado Desenrola. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez a previsão ao falar na abertura da reunião do diretório nacional do PT na manhã desta segunda-feira (13), em Brasília.

De acordo com ele, tanto o Desenrola quanto a correção da tabela do Imposto de Renda já estão na mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aguardando sua decisão.
A fala de Haddad não foi aberta para a imprensa e as informações são da assessoria de imprensa do PT.

O Desenrola deve oferecer condições facilitadas para que pessoas renegociem dívidas até um certo limite, a ser definido pelo governo federal.

Com isso, a esperança é de que haja um impulso ao consumo, o que ajudaria na retomada econômica. O programa pode contemplar até 40 milhões de brasileiros que estão endividados e têm renda de até dois salários mínimos, equivalente a R$ 2.640.

Existem quase 70 milhões de consumidores com o nome negativado por inadimplência e o patamar de endividamento é recorde.

Já em relação à correção da tabela do IR, a vontade do presidente é de isentar do imposto pessoas que recebem até R$ 5 mil, mas isso não deve acontecer neste ano.

Hoje, é isento quem tem um salário mensal menor do que R$ 1,9 mil e o plano em discussão avalia elevar esse patamar para dois salários mínimos (R$2.640)

Além dos anúncios, Haddad também abordou a política monetária e a questão dos juros na sua fala para o diretório nacional do PT. O assunto é motivo de rusgas entre o Banco Central e o presidente Lula, que criticou em várias ocasiões a decisão da autoridade monetária em manter a Selic em 13,75% na última reunião do Copom.

De acordo com a assessoria do PT, Haddad repetiu o que disse na semana passada em reunião com a bancada do partido na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o ministro não repetiu o tom duro de Lula nas críticas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, preferindo se distanciar da crise.

A bancada do PT, por sua vez, articula um convite para que Campos Neto vá ao Congresso Nacional falar sobre a política de juros.

Leia também; Lula assina MP do novo Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até R$ 8.000

 

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760