A prisão da pastora e ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, em 13 de agosto do ano passado, fez com que a última das igrejas fundadas por ela — a unidade do Mutondo, em São Gonçalo — fechasse as portas. Não havia reuniões ou cultos desde então.
Antes da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, o Ministério Flordelis tinha, além da sede, cinco filiais, um novo templo sendo construído e milhares de seguidores. Depois do assassinato, e mesmo a partir das repercussões do caso, as igrejas mergulharam em uma crise que chegou ao seu ápice quando Flordelis foi para trás das grades, acusada de ser mandante do crime. Depois de dois adiamentos, seu julgamento foi marcado para dezembro. Ela nega participação na morte.
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Principal administrador dos tempos, com a morte de Anderson, começou derrocada das igrejas. Em seguida, as filiais no Jardim Catarina, em São Gonçalo; Pendotiba e Piratininga, em Niterói; em Itaboraí e Itaipuaçu, em Maricá, foram fechando as portas. Com o fim dos cultos, os pastores migraram para outras igrejas em suas regiões de atuação ou fundaram novos templos, levando consigo parte dos fiéis que frequentavam o Ministério Flordelis.
O último a fazer esse movimento foi Gerson da Conceição, o Gerson Baiano, considerado filho pela ex-deputada. Integrantes da numerosa família — Flordelis tem mais de 50 filhos — chegaram a passar o ponto do Mutondo para outra igreja — a Assembleia de Deus Ministério Saracuruna. Também foi acordada a venda de todo o mobiliário do Ministério Flordelis, além de equipamentos. A nova igreja chegou a funcionar por algumas semanas, mas representantes do templo voltaram atrás e desistiram do negócio. Atualmente, no local, funciona uma fábrica de lajes.
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