O Brasil registrou seu 100º caso de gripe aviária, segundo relatório do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), atualizado às 19h de 6ª feira (15.set.2023).
Do total, 72% das infecções ocorreram na região Sudeste, sendo a maioria no Espírito Santo, com 29 casos. Na sequência vêm São Paulo (25) e Rio de Janeiro (18). Os últimos 2 registros foram em Praia Grande (SP) e São João da Barra (RJ).
As aves silvestres são as mais afetadas, com 98 casos da doença. Só duas aves de subsistência, usada para alimentação dos donos dos animais, tiveram o vírus identificado. Não foram registrados casos em granjas voltadas à venda de aves e ovos, e a doença não foi identificada em humanos.
Desde os primeiros registros da doença no país, em 15 maio, foram realizadas 1.860 investigações suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves. Hoje, 9 investigações estão em andamento.
Em 22 de maio, o governo declarou estado de emergência zoossanitária em todo território nacional em função do aumento de casos de infecções pelo vírus da influenza aviária H5N1 no país.
A transmissão da gripe aviária é realizada por meio do contato com aves doentes ou mortas. A orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária é que a população não recolha aves que encontrar doentes ou mortas e acione o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.
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