Zhang Yuwei / XINHUA / CP
Governo brasileiro encaminhou pedido para aquisição de 30 milhões de doses da vacina
Mais uma “triste notícia” chegou do continente asiático e “freou” as pretensões do Governo Federal na aquisição de vacinas contra covid-19 (coronavírus) e para cumprimento do Plano Nacional de imunização.
O Ministério da Saúde na semana passada encaminhou pedido para aquisição de 30 milhões de doses da vacina criada pela farmacêutica chinesa Sinopharm. O pedido foi encaminhado com “tom de preocupação” pela possível interrupção da campanha de vacinação no Brasil.
Contudo, em nota divulgada nesta terça-feira (16.03), a pasta informou que o secretário Executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, participou ontem da primeira reunião oficial, por videoconferência, com representantes da farmacêutica e os chineses informaram que a prioridade neste momento é a fabricação e fornecimento das vacinas para o mercado chinês.
“O laboratório deixou claro que neste momento praticamente toda sua produção está voltada para o mercado chinês, mas que está ampliando sua capacidade produtiva, o que poderia permitir que se chegasse futuramente a um acordo para prover imunizante ao Brasil contra o novo coronavírus”, diz trecho da nota.
No documento, o Ministério afirmou que o Governo irá trabalhar para aquisição da vacina da farmacêutica ao longo de julho a dezembro deste ano.
“Foi uma boa conversa que tivemos segunda-feira (15.03) por videoconferência com o conselho diretivo da Sinopharm. Foi o primeiro passo para que talvez possamos receber doses de vacina contra a Covid-19 ao longo de julho a dezembro deste ano”, disse Elcio Franco na nota do Ministério da Saúde.
Importante destacar que vacina da farmacêutica Sinopharm tem mais de 70% de eficácia e foi a primeira a ser aprovada pelas autoridades sanitárias da China para aplicação em sua população.
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