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Brasil Segunda-feira, 30 de Março de 2020, 14:40 - A | A

Segunda-feira, 30 de Março de 2020, 14h:40 - A | A

efeito coronavírus

Bolsonaro volta a falar sobre isolamento e diz que desemprego poderá provocar suicídios

Sarah Mendes/VG Notícias

Na saída do Palácio Alvorada, nesta segunda-feira (30.03), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse estar ciente de sua responsabilidade no enfrentamento ao coronavírus. No entanto, segundo ele, o vírus e a economia do país precisam ser tratados com igual responsabilidade.

“Estou ciente da minha responsabilidade, o vírus veio de fora para dentro e temos que buscar soluções para minimizar as consequências do mesmo aqui no Brasil. Vão morrer gente? Vai morrer gente, como têm morrido algumas pessoas. Teremos uma crise maior? Poderemos ter. Tem vacina? Não. Tem remédio? Comprovadamente, ainda não. Mas temos um outro problema: desemprego. E tem que ser tratado com igual responsabilidade”, disse.

Segundo Bolsonaro, por conta da pandemia, os empregos no país estão sendo destruídos e isso poderá ocasionar em mortes por outros motivos, como: depressão, suicídio e questões psiquiátricas.

“Essa realidade tem que ser mudada, o pânico é uma doença que está levando as pessoas ao stress. Mortes virão. Agora, o que nós vemos fora do Brasil, abaixo de 40 anos, quando é atingido, menos de zero vírgula alguma por cento é que acaba indo em óbito. Assim mesmo porque teve, em grande parte, doenças pré-existentes. É uma realidade que tem que ser levado em conta por parte de todos”, disse.

Em seguida, Bolsonaro questionou se o problema seria ele, como presidente do país, já que vem sendo alvo de duras críticas por suas declarações em relação ao vírus e por violar as medida de segurança. “Parece que o problema é o presidente. [...] O alvo sou eu, se o Bolsonaro sair e entrar o Haddad ou outro qualquer está resolvido o problema?”.

Ele ainda afirmou que a atual situação do país é um “terreno fértil” para que aproveitadores busquem maneiras de assumir o poder e nunca mais sair. “O problema não é o presidente, é de todos nós. E quando a situação vai para o caos, como por exemplo: o desemprego em massa, fome, problemas sociais, é um terreno fértil para os aproveitadores buscarem uma maneira de chegar ao poder e não mais sair dele”, finalizou.

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