O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar o isolamento social neste domingo (19.04). Em uma rede social, ele afirmou que, caso a quarentena não chegue ao fim, “não está difícil de saber o que nos espera”, se referindo à economia.
Junto a essa declaração, Bolsonaro ainda postou a imagem de uma manchete do jornal ‘O Estado de S. Paulo’ que diz: No País, 91 milhões deixaram de pagar alguma conta em abril.
Não é de hoje que Bolsonaro vem criticando o isolamento social, medida recomendada para evitar a proliferação do novo coronavírus. Seu posicionamento contra a quarentena resultou até mesmo na demissão do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que defendia a importância das pessoas ficarem em casa.
Em pronunciamento para anunciar o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o presidente criticou a maneira como Mandetta conduziu o combate ao novo coronavírus no Brasil. Para Bolsonaro, além de adotar medidas em relação à saúde, o ex-ministro deveria ter pensado também em como preservar empregos. “A questão do emprego não foi da forma que eu achava, como chefe do Executivo, que deveria ser tratado”, disse.
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Em 23 de março, em pronunciamento exibido em rede nacional, o presidente criticou o fechamento das escolas, redução do transporte coletivo e o confinamento em massa. À ocasião, além de afirmar a necessidade de voltar à normalidade para que empregos sejam mantidos, ele ainda minimizou a Covid-19 e a comparou à gripezinha.
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