O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nessa quinta-feira (17.08) que não recebeu dinheiro do seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid no caso da venda de itens de luxo nos Estados Unidos.
Em entrevista a à CNN Brasil, o ex-presidente disse que sua marca é de “honestidade”, e que contra ele "não tem absolutamente nada”. “Eu não peguei dinheiro de ninguém. Minha marca é a honestidade e sempre será. Contra mim, não tem absolutamente nada. Não há nada de concreto contra mim. O tempo vai mostrar tudo”, disse Bolsonaro.
Nessa quinta (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a quebra do sigilo bancário do de Jair Bolsonaro, Mauro Cid e do general da reserva Mauro César Lourena Cid [pai de Mauro Cid]. A decisão atende pedido da Polícia Federal, e será efetuado por meio do Acordo de Cooperação Internacional com o Governo dos Estados Unidos.
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A PF aponta que joias e presentes entregues a Jair Bolsonaro no exercício do mandato de presidente começaram a ser negociados nos Estados Unidos em junho de 2022.
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), enviado à CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro, aponta transações financeiras consideradas atípicas nas contas de Lourena Cid. O relatório destaca que, de fevereiro de 2022 a maio de 2023, ele movimentou quase R$ 4 milhões - entre valores recebidos e enviados.
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