O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou, em transmissão ao vivo feita na última quinta-feira (03.10), que pretende ir em busca dos “mandantes” do atentado sofrido por ele no ano passado durante campanha presidencial em Juiz de Fora (MG).
Segundo Bolsonaro, a Polícia Federal recebeu informações a respeito de um advogado de Adélio Bispo que “não estava agindo corretamente” e, em razão disso foi feita uma busca e apreensão no escritório dele. “Advogado tem que ter impunidade, mas não para ser conivente com o crime”, declarou.
Ainda de acordo com o presidente, o Supremo Tribunal Federal será o responsável por decidir a ação. “O Supremo vai decidir se esse julgamento por parte dos desembargadores do TRF1 [Tribunal Regional Federal da 1º Região] realmente vai apontar que deva ir para o Supremo Tribunal Federal”.
Bolsonaro disse também que o fato de não recorrer à ação judicial que considerou Adélio inimputável foi uma “questão pensada” juntamente com seu advogado à época.
“Nós não recorremos no passado, quando teve um laudo que o Adélio sofria de distúrbios. Não recorremos porque se tivesse recorrido, vamos supor que tivesse ganho. Ele não é mais maluco. Ele seria julgado por tentativa de homicídio e eu duvido que ele fosse condenado a mais de quatro ou cinco anos de detenção, seis anos no máximo. Já estaria na rua uma hora dessa pela progressão da pena, com toda certeza. Ele está condenado agora a viver a vida toda em um manicômio judicial”.
Além disso, em julho o presidente já havia feito a mesma declaração à imprensa, dizendo que não recorreria para que Adélio permanecesse em um manicômio judicial. Confira matéria relacionada.
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