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Bolsonaro afirma que há três opções para seu futuro político “ser preso, morto ou sair com a vitória” Reprodução Facebok
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na avenida Paulista, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (07.09) voltou a fazer ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, que comanda o inquérito dos atos antidemocráticos e das fake news.
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“Não vamos admitir que uma pessoa, um homem apenas turbe a nossa democracia e ameace nossa liberdade. Dizer a este ministro, que ele teve todas as oportunidades para agir com respeito a todos nós, mas não agiu dessa maneira como continua a não agir", acusou o presidente.
Bolsonaro afirmou que não vai mais cumprir as decisões do ministro Alexandre de Moraes. "Dizer a vocês, que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais".
Ele também voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro, outros ministros do STF, governadores e prefeitos que tomaram medidas de combate ao coronavírus. Ele disse que defende a democracia, mas que não pode aceitar participar de uma "eleição que não oferece qualquer segurança".
Sem citar o nome do ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o sistema eleitoral não pode ser definido por uma única pessoa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Não posso mais participar de uma farsa patrocinada pelo presidente do TSE."
Jair Bolsonaro voltou a falar de reeleição e disse que só deixa o cargo se for à vontade de Deus. "Nesse momento, eu quero mais uma vez agradecer a todos vocês. Agradecer a Deus, pela minha vida e pela missão, e dizer aqueles que querem me tornar inelegível em Brasília que só Deus me tira de lá".
O presidente afirmou que há três opções para o seu futuro político: “ser preso, morto ou sair com a vitória”. E completou na sequência: "Quero dizer aos canalhas que eu nunca serei preso”, encerrou o discurso.
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