O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta segunda-feira (26.10) a judicialização da obrigatoriedade da vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), afirmando que “não pode um juiz decidir se você vai ou não” receber a imunização.
“Temos uma jornada pela frente onde parece que foi judicializada essa questão. E eu entendo que isso não é uma questão de Justiça, isso é questão de saúde acima de tudo. Não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar vacina”, disse Bolsonaro a apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada.
A crítica foi em relação as ações ajuizadas por partidos políticos no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a competência para impor vacinação contra a Covid-19 no país. Eles pedem ainda que o Supremo obrigue o Governo Federal a comprar as vacinas e medicamentos que forem aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As ações foram impetradas após Bolsonaro afirmar que a vacinação não será obrigatória no Brasil e que o país não vai adquirir a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan.
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As ações no STF
Foram movidas ações pelo partido Rede no qual cobra o apoio do Governo Federal à vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã em pareceria com a China. A ação do PDT defende o poder dos Estados e municípios de determinar a obrigatoriedade da vacinação.
Já o PTB propôs ação que pede que a vacina não seja obrigatória no país.
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