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Brasil Sexta-feira, 24 de Abril de 2020, 17:33 - A | A

Sexta-feira, 24 de Abril de 2020, 17h:33 - A | A

resposta à Sérgio Moro

Bolsonaro contra-ataca Moro e afirma que ex-ministro queria barganhar cargo

Sarah Mendes/VG Notícias

O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou na tarde desta sexta-feira (24.04), e contra-atacou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que nesta manhã (24), em entrevista coletiva anunciou sua exoneração do cargo. Bolsonaro afirmou que Moro condicionou a troca do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Leite Valeixo, à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). "É desmoralizante para um presidente ouvir isso", disse o presidente. 

O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Leite Valeixo, foi exonerado do cargo nesta sexta-feira (24). O ato de exoneração foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), que circulou hoje.

Bolsonaro disse estar decepcionado e surpreso com o comportamento do ex-juiz. “Estou decepcionado e surpreso como seu comportamento. Não se dignou a me procurar e preferiu uma coletiva de imprensa para comunicar sua decisão”, criticou Bolsonaro. Ainda sobre Moro, Bolsonaro disse que: “Uma coisa é ter uma imagem e conhecer uma pessoa, outra coisa é conviver com ela”.

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Jair Bolsonaro disse ainda que, como presidente, ele não precisa da autorização de ninguém para fazer uma demissão. “Ora bolas, se eu posso trocar um ministro, porque eu não posso, de acordo com a Lei, trocar o diretor da Polícia Federal? Eu não tenho que pedir autorização para ninguém para trocar o diretor ou qualquer outro que seja na pirâmide hierárquica do poder Executivo”

Em relação às acusações de interferência nos trabalhos da Polícia Federal, Bolsonaro desmentiu Moro e declarou que o ele queria, de fato, era que a PF investigasse o porteiro de seu condomínio no Rio de Janeiro, citado no caso da morte da vereadora Marielle Franco. “Será que é interferir na PF exigir uma investigação sobre aquele porteiro? O que aconteceu com ele? Foi ameaçado?”.

E completou: “No dia que eu tiver que me submeter a qualquer subordinado meu, eu deixo de ser presidente da República”.

Em outro momento, se dirigindo a Sérgio Moro, Bolsonaro disse que não admitiria ser acusado de faltar com a verdade. "Desculpe senhor ministro, mas o senhor não vai me chamar de mentiroso. Não existe uma acusação mais grave para um homem como eu, militar cristão e presidente da República ser acusado disso".

 
 

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