O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (14.01) que irá enviar a partir de março a nova versão impressa da 3ª edição da Caderneta da Criança aos Estados e os municípios.
Recentemente, o vereador de Várzea Grande, Enfermeiro Emerson (Progressistas), revelou que papelarias do município estão usando do momento da pandemia para venderem cartões de vacina para população por valores que variam de R$ 100 a R$ 150.
O secretário de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Aparecido de Barros, disse ao que desde 2019 o Ministério da Saúde não envia caderneta de vacina ao município, e que já havia solicitado à União envio de novas cadernetas para serem distribuídas na rede. Ele afirmou que caso este material não chegue à Prefeitura pedirá autorização para confeccionar sua própria caderneta de vacina.
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Mas, nesta sexta (14), o Ministério confirmou a remessa de aproximadamente 10 milhões de cadernetas para todo o país. A Caderneta da Criança é o instrumento que auxilia no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. E todo cidadão tem direito a receber um exemplar assim que nasce.
No material a ser entre está inclusão do instrumento Checklist M-CHART-R/F. A escala M-CHAT-R auxilia na identificação de pacientes com idade entre 16 e 30 meses com possível Transtorno do Espectro Autista (TEA). O instrumento é de rápida aplicação, pode ser utilizado por qualquer profissional da saúde, e deve ser respondido pelos pais ou cuidadores durante a consulta. A avaliação pela M-CHAT-R é obrigatória para crianças em consultas pediátricas de acompanhamento realizadas pelo Sistema Único de Saúde, segundo a Lei nº 13.438, de 26 de abril de 2017.
“Ainda na 3ª edição incluiu-se orientações para pais e cuidadores sobre sinais de albinismo, uma condição de saúde da pele que pode exigir cuidados específicos. Nessa Caderneta também foram reforçadas algumas sugestões de dinâmicas essenciais que contribuem para integração de pais e filhos, como o estímulo à leitura em família. Outra mudança foi na cor do layout das capas, tanto na versão Menino, quanto na versão Menina”, informou o Ministério em nota.
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